Policiais fecham fábricas clandestinas de bebidas alcoólicas em SP; perícia analisa amostras das garrafas recolhidas

  • 02/10/2025
(Foto: Reprodução)
Polícia fecha fábricas clandestinas de bebidas alcoólicas em SP Em São Paulo, os policiais fecharam fábricas clandestinas de bebidas alcoólicas. O trabalho da perícia agora é analisar amostras das garrafas recolhidas. Uma fábrica clandestina com tonéis, produtos químicos e selos falsificados foi encontrada por agentes da Polícia Federal nos fundos de uma casa em Jundiaí, no interior de São Paulo. O material foi apreendido, mas ninguém foi preso. Em Pilar do Sul, uma destilaria clandestina funcionava onde deveria haver uma carvoaria, segundo a polícia. A primeira fiscalização federal no estado teve a participação também do Ministério da Agricultura. Em uma distribuidora em Embu das Artes, a força-tarefa apreendeu garrafas depois de receber denúncias. O gerente nega irregularidades. “Apresentamos as notas fiscais que eles pediram e agora a gente tem sete dias para apresentar o restante das notas fiscais que eles ainda estão pedindo”, diz o gerente comercial Édrio Lima Maciel. Um laboratório da USP de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, é um dos três centros que analisam amostras dos pacientes com suspeita de intoxicação por metanol. Sangue e urina passam por equipamentos capazes de apontar em poucos minutos a presença da substância. “Qualquer quantidade de metanol presente no sangue é um problema. Pode causar problema na visão e não é seguro”, afirma Bruno Spinosa de Martinis, professor do Departamento de Química da USP. A grande quantidade de bebida apreendida pela polícia paulista nesta semana ainda não chegou ao Instituto de Criminalística de São Paulo. As análises começam por selos que vão na tapa das garrafas, têm elementos de segurança e só são obrigatórios para alguns tipos de bebidas. Além dos selos e rótulos, detalhes das tampas também são revisados. Depois, as bebidas passam por análise química em outro laboratório. Lá, a primeira amostra suspeita de contaminação por metanol chegou no dia 11 de setembro. Os equipamentos são rápidos em apontar, em gráficos, os picos que identificam a presença de metanol nas amostras. “Em princípio, houve uma única detecção até agora, mas os trabalhos estão muito no começo. Tem um certo atraso desde que ocorre a apreensão até chegar no laboratório. Então, essa primeira amostra que chegou deu um resultado já de presença de metanol em uma garrafa apreendida”, diz Mauro Renault Menezes, perito criminal no IC / diretor do núcleo de química do IC/SP. Em SP, policiais fecham fábricas clandestinas de bebidas alcoólicas; perícia analisa amostras das garrafas recolhidas Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM O que acontece no corpo nas primeiras 12, 24 e 48 horas após beber metanol Como o metanol aparece na bebida alcoólica — e por que isso gera lucro para alguns Ministério da Saúde recebe 41 notificações de intoxicação por metanol; 37 delas em São Paulo

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/10/02/em-sp-policiais-fecham-fabricas-clandestinas-de-bebidas-alcoolicas-pericia-analisa-amostras-das-garrafas-recolhidas.ghtml


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